A convocação do secretário municipal de Saúde de Campina Grande, Carlos Dunga Júnior, e de outras autoridades do setor, aprovada pela Câmara Municipal nesta quinta-feira (27), colocou ainda mais pressão sobre a gestão da saúde na cidade. A medida ocorre em meio a denúncias de falta de medicamentos, atrasos em pagamentos e dificuldades financeiras nas unidades de atendimento.
Além do secretário, também devem prestar esclarecimentos o chanceler da Unifacisa, Dalton Gadelha, o secretário de Finanças, Gustavo Braga, e a presidente do Conselho Municipal de Saúde. Eles têm um prazo de até 30 dias para comparecer à Câmara.
A decisão contou com apoio tanto da base governista quanto da oposição, refletindo a gravidade da situação. Nos bastidores, já se especula a possibilidade de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o caso mais a fundo. Caso avance, a CPI poderá solicitar documentos, ouvir depoimentos e aprofundar a apuração das responsabilidades pela crise.
A movimentação política em torno do tema deve ganhar ainda mais força nas próximas semanas, à medida que os convocados forem prestando seus esclarecimentos.